O jipe robô chinês Yutu apresentou uma série de anomalias no último fim de semana e ao que tudo indica, não está respondendo corretamente aos comandos enviados. Além disso, uma das câmeras do módulo de pouso também não está operando adequadamente.

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De acordo com a agência de notícias Xinhua, os problemas começaram logo após o início do segundo período de hibernação, quando o jipe e o módulo de pouso Chang'e-3 são automaticamente desligados durante a noite lunar, quando não há luz para iluminar os painéis solares que geram energia.

Em nota breve, emitida pelo ministério da ciência, tecnologia e defesa da China - SASTIND - as anomalias ocorreram devido a um "complicado ambiente na superfície lunar", sem, no entanto, dar maiores detalhes.

Hibernação

Uma noite na Lua dura 14 dias terrestres e nesse período a temperatura cai a cerca de 180 graus Celsius negativos. De modo a sobreviver, uma série de operações automáticas ocorre um dia antes da hibernação. O painel solar se volta em direção ao lado onde o Sol nasce. Em seguida, o mastro com as câmeras e a antena de alto-ganho se dobra sobre o deck, isolando o interior e as câmeras que são mantidos aquecidos pela ação da unidade de radioisótopos.

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De acordo com algumas informações não oficiais, alguma coisa nessa sequência parece não ter acontecido da maneira esperada e os passos não foram executados por completo.

Esse é o segundo período de hibernação da missão Chang'e-3. Após o primeiro despertar foram realizados diversos experimentos, entre eles observações telescópicas com câmeras de ultravioleta extremo e observações com detectores de raios-x e infravermelho.

Segundo informações da agência espacial chinesa, os cientistas estão trabalhando para identificar o problema e em seguida enviar comandos que possam resetar o jipe-robô. Além dessa intervenção, o computador de bordo também carrega instruções para resetar automaticamente o sistema após 15 dias sem contato.

É esperar e torcer!

Artes: no topo, jipe lunar chinês Yutu visto pelo módulo de pouso Chang'e-3, em foto de 21 de janeiro de 2014. Acima, observação de 23 estrelas da constelação de Draco feitas pelo telescópio ótico a bordo do módulo de pouso. Créditos: Agência Espacial Chinesa, Apolo11.com.

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