Entre o primeiro lançamento de um satélite artificial, o Sputnik, lançado pelos soviéticos em 1957, até janeiro deste ano, são 6 mil satélites que foram enviados a órbita terrestre. Hoje apenas 800 estariam ativos e todo resto estaria desativado e perdido no espaço.
As fotos divulgadas pela ESA mostram fragmentos de aeronaves espaciais que se quebraram, explodiram ou foram abandonados. De acordo com a agência metade dos objetos que podem ser rastreados são derivados de explosões ou colisões na órbita terrestre.
O número é tão surpreendente que os pesquisadores americanos Donald Kessler e Philip Anz-Meador, que estudam o lixo espacial, afirmam que em vinte anos, poderá não ser mais possível realizar operações em órbitas mais próximas da Terra.
Durante a Guerra Fria, o espaço se tornou um terreno de competição entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética. O ápice aconteceu com a chegada à Lua pelos norte-americanos na década de 60. Mais tarde, os lançamentos russos diminuíram e simultaneamente outros países inauguraram seus programas espaciais.
Uma estimativa da ESA indica que cerca de 200 novos objetos são lançados todos os anos ao espaço.