A rajada solar ocorrida no dia 6 é considerada de média intensidade e propagaou em direção à Terra fortes campos eletromagnéticos, capazes de provocar auroras boreais e colapso em moderado nas comunicações por ondas curtas.
Dois dias atrás, o radioastrônomo Thomas Ashcraft, registrou através de um equipamento adaptado, os efeitos da rajada solar na frequencia de 18 MHz.
De acordo com Ashcraft, nos últimos 5 dias um grupo de manchas solares está produzindo interferências moderadas a fortes. As emissões geradas pelo Sol no dia 6 foram classificadas como do tipo V, uma das mais intensas. Os registros foram gravados em estéreo nas frequências de 18.7 e 22.2 mHz, extremamente sensíveis às rajadas solares.
As rajadas solares são classificadas de acordo com seu brilho, observados dentro do espectro de raios-x, que vão de 1 a 8 Angstroms.
Existem 3 categorias de rajadas. As rajadas de classe X são intensas e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. As rajadas da classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de clase M. Por fim existem as rajadas de classe C, que são menores e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Fotos: A primeira imagem mostra a explosão solar de classe M, ocorrida no dia 6 de julho e captada pelo instrumentos LASCO a bordo do satélite SOHO. A segunda imagem, feita pelo astrônomo Philippe Vercoutter, na Bélgica, mostra a gigantesca mancha solar 898. No centro da mancha uma espécie de filamento parece dividí-la em duas metades.
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