O impacto ocorreu próximo à cidade de Chicxulub, na região da península de Yucatán, no México, e foi provocado por uma rocha espacial de 14 quilômetros de diâmetro. O choque foi tão violento que abriu uma cratera de 180 km de diâmetro.
O evento causou grandes mudanças geológicas e climáticas, diretas ou indiretas, que podem ser as responsáveis pela extinção em massa observada naquele período.
Embora existam outras teorias que tentam explicar a extinção dos dinossauros, o impacto deste corpo celeste, batizado de asteroide de Chicxulub, ainda é o mais aceito pelo comunidade científica.
Agora, um grupo de pesquisadores estadunidenses tenta demonstrar que boa parte dos vertebrados existentes naquela época pode ter sido dizimada por outro efeito indireto do impacto. De acordo com o estudo, o impacto do asteroide de Chicxulub também gerou um poderoso tsunami, que ao que tudo indica, teria provocado a maior onda submarina já conhecida.
As simulações feitas pela equipe de Range também mostram que o corpo celeste afundou mais de 1500 metros nos dez minutos que se seguiram à colisão.
Segundo os pesquisadores, nas primeiras 24 horas os efeitos do impacto do tsunami se estenderam desde o Golfo do México ao Atlântico.
Para se ter uma ideia, a maior onda já registrada na era moderna foi registrada nas Ilhas Campbell, na Nova Zelândia, em maio de 2018. De acordo com os cientistas, a onda tinha 23.8 metros de altura, 67 vezes menor que a onda gerada há 65 milhões de anos.