A operacão de resgate parecia mais como uma operação de guerra e contou com nada mais que 38 aeronaves aéreas, entre aviões e helicópteros que acompanharam a entrada da nave desde o momento que entrou na atmosfera terrestre.
O chefe da Agência Espacial Russa, Anatoli Permínov, e o diretor da Nasa, Michael Griffin, acompanharam todos os momentos da re-entrada a partir dos telões instalados no local, onde as imagens e dados de telemetria eram atualizados constantemente.
Todos os preparativos para o rescaldo foram tomados, além das possíveis operações de emergência, que incluia inclusive a aterrissagem em território de outros países, em 12 possíveis "polígonos de aterrissagem".
De acordo com as informações preliminares, durante a entrada da nave nas camadas densas da atmosfera, as sobrecargas sobre os astronautas chegaram a 4,67 pontos de gravidade, contra os 4 previstos. As sobrecargas são também conhecidas como "forças G". Em contato através de rádio, o comandante da nave Valeri Tókarev informou que os astronautas suportaram as forças G sem problemas.
Nos próximos seis meses trabalharão na ISS o russo Pavel Vinográdov e o americano Jeffrey Williams, com quem Pontes voou para o espaço e que substituíram na tripulação permanente Tókarev e McArthur. Espera-se que em julho próximo junte-se a eles o astronauta alemão Thomas Reiter, que chegará a bordo de uma nave espacial americana.
Fotos: Na imagem superior o tenente coronel Marcos Pontes momentos após o pouso. Na imagem seguinte vemos a nave Soyuz a caminho da Terra, logo após desacoplar-se da ISS.