Normalmente, a Estação Espacial Internacional, ISS, é visível apenas à noite. Ela vaga lentamente pelo céu noturno e dependendo na forma de um ponto bastante brilhante.
No entanto, a ISS é visível apenas logo após o pôr do sol ou logo antes da alvorada, uma vez que ela reflete a luz do sol quando os raios bate de forma obliqua em sua estrutura. Quando a ISS penetra na sombra da Terra, desaparece.
A única ocasião em que a ISS é visível durante o dia é quando ela passa bem na frente do sol. Mas ela passa tão rapidamente que apenas as câmeras que fazem curtas exposições conseguem congelar sua silhueta, tendo o Sol ao fundo.
A imagem que vemos acima foi feita exatamente dessa forma. Ela é o resultado de 19 cliques feitos em um intervalo de 1.25 segundo, disparados na província de Santa fé, na Argentina. A câmera foi acoplada a um telescópio H-alpha, capaz de registrar a cromosfera solar, borbulhando a uma temperatura de 10 mil kelvins.
Após a rajada de cliques, o autor da foto, Eduardo Schaberger Poupeau, agrupous cada uma das cenas e criou esta maravilhosa composição onde vemos, além das proeminências na borda do Sol, todo o percurso da ISS na forma de pequenas manchinhas, similares a mosquitos imitando as sumidas manchas solares.