O custo estimado de um sistema de detecção mais eficiente é da ordem de 1 bilhão de dólares e de acordo com a direção da agência, poderia localizar mais de 90% dos 20 mil asteróides que representam real risco de impacto.
O congresso norte-americano pediu à NASA em 2005 que elaborasse um projeto para detecção, rastreamento e destruição de asteróides assassinos. O projeto ainda está em andamento, mas de acordo com Simon Worden, diretor do Instituto Ames, da NASA, os cientistas já sabem o que fazer, mas sem dinheiro não têm como colorcar em prática o projeto.
São classificados como potencialmente de risco os asteróides com mais de 140 metros de diâmetro. Mesmo que esses corpos não toquem a Terra, sua desintegração na atmosfera geraria ondas de choque capazes de devastar até mesmo um pequeno país. Outro problema levado em consideração é conhecido como incerteza orbital, pois muitos desses corpos não tem sua órbita perfeitamente calculada, dando margem a erros.
Objetos com mais de 1 km de diâmetro, capazes de varrer toda a vida na Terra, são normalmente rastreados pela NASA. A agência já identificou pelo menos 769 corpos perigosos, que não estão em rota de colisão, mas até mesmo essa busca está atrasada.
Segundo os cientistas norte-americanos, são necessários grandes esforços para detectar corpos menores. Segundo eles, uma solução seria a construção de um novo telescópio montado no solo, que serviria somente para caçar asteróides. Esse equipamento seria complementado com telescópios de outros institutos ao um custo estimado de 800 milhões de dólares. Outra opção seria a colocação de outro telescópio espacial, que de acordo com os pesquisadores, poderia fazer as buscas mais rapidamente, mas os custos subiriam a 1.1 bilhão de dólares, valor considerado muito elevado pelo governo americano.