A equipe de pesquisadores responsáveis pelo experimento conta com os informes dos radioamadores para verificar se o satélite está em boas condições e se poderá completar a missão de vela solar para o qual foi projetado. Os sinais de telemetria estão sendo emitidos através de packet-radio na frequência de 437.270 MHz e qualquer informação poderá ser enviada diretamente ao centro de controle da missão, na Universidade de Santa Clara, em http://nanosaild.engr.scu.edu/dashboard.htm
Após a ejeção, um temporizador a bordo do satélite iniciou uma contagem regressiva de três dias. Quando chegar a zero, o que deverá ocorrer no sábado, um mecanismo automático iniciará o desdobramento de uma vela plástica de 9.2 metros quadrados, fundamental para a continuidade da missão.
Para saber se a vela foi perfeitamente aberta os pesquisadores usarão os sinais de telemetria captados pelos radioamadores, por isso os informes estão sendo ansiosamente aguardados,
A missão FASTAST continuou a operar normalmente com outros cinco satélites científicos funcionando como o planejado.
"Sabíamos que o compartimento estava aberto e que NanoSail-D poderia ejetar-se por si próprio", disse o diretor do projeto Mark Boudreaux. "Nessa manhã tivemos a confirmação de que isso realmente aconteceu".
Se a abertura das velas ocorrer como previsto, NanoSail-D deverá permanecer em órbita baixa entre 70 e 120 dias, dependendo das condições de arrasto da atmosfera. O artefato foi projetado para de mostrar o funcionamento de abertura de uma vela solar compacta, que poderá ser usada como alternativa de propulsão. Além disso, a missão FASTSAT tem o objetivo de testar a habilidade de ejetar nanosatélites a partir de um microssatélite.