"Esse esforço conjunto é um desafio maravilhoso e será um dos marcos da ciência interplanetária do século 21", disse David Southwood, diretor de exploração científica e robótica da ESA.
Cientistas acreditam que a lua Europa pode ter abrigado vida. Sob sua superfície gelada existiria um oceano submarino.
"Uma missão à lua gelada de Júpiter, Europa, nos levaria a um dos habitats mais prováveis no Sistema Solar, exceto a Terra", falou Louis Friedman, diretor da The Planetary Society, ONG dedicada à astronomia.
A ideia é enviar duas sondas: a americana (JEO) e a europeia (JGO) para a exploração de objetos e ângulos diferentes de um mesmo objeto.
A sonda americana se aproximará da lua Europa e a sonda europeia irá se concentrar na lua de Ganimedes, a maior de Júpiter. Ambas poderão operar por meses, apesar do grande índice de radioatividade existente em Júpiter.
As sondas deverão encerrar suas missões caindo sobre suas respectivas luas.
A nova missão é bilionária e dividir os custos é o mais razoável, embora ainda corra o risco de ser cancelada ou adiada por falta de verbas.
A Nasa e a Esa já estiveram juntas na bem-sucedida missão Cassini-Huygens enviada ao sistema de Saturno.
Foto: Lua jupiteriana Europa, um dos alvos da expedição conjunta Nasa e ESA. Crédito: Nasa.