O monte Kilimanjaro tem 5,8 mil metros e o derretimento do gelo em seu topo dá sinais evidentes desde 1993. Imagens de satélite captadas pela agência espacial americana (Nasa) mostram as mudanças climáticas que ocorreram nos últimos anos.
De acordo com os especialistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, temperaturas mais elevadas associadas às condições de seca e menor nebulosidade, estariam contribuindo para o derretimento acelerado da neve no alto do Kilimanjaro. A área total coberta pelo gelo encolheu cerca de 85% entre 1912 e 2007.
As projeções mais pessimistas indicam um desaparecimento total do gelo em 2022, ou na melhor hipótese, em 2033.
Os autores do estudo destacam que embora a neve do Kilimanjaro tenha sobrevivido por 11.700 anos, incluindo períodos de secas e outras alterações climáticas, a situação agora parece ter se agravado.
O desaparecimento do gelo na montanha poderá ter no futuro, um significativo impacto na vida das comunidades locais na África.