Devido à fraca circulação dos ventos e baixa umidade observada recentemente, o material poluente não se dissipa e cria uma espécie de névoa seca facilmente visível em fotografias de longa distância.
Esse material químico reage na presença dos raios ultravioleta do Sol gerando o ozônio, um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos, que é agravada em grande parte pela maior circulação de automóveis.
Estudos realizados em 2006 evidenciaram que a utilização do álcool na matriz energética do país também influenciou a relação dos compostos orgânicos injetados na atmosfera, colaborando um pouco mais com o problema.
Apesar das imagens mostrarem a camada de poluição no horizonte, de fato ela não está distante. Toda a cidade está imersa dentro dessa névoa, que apenas parece amplificada no horizonte devido à ilusão de ótica causada pela densidade do ar poluído.