Os fortes ruídos, que acompanharam as explosões, causaram vibração e quebra de vidros de janelas em algumas casas em povoados próxmis ao vulcão. De acordo com relatos locais, o ruído das explosões foram ouvidos a mais de 30 km do centro da montanha. Os clarões também podia ser vistos a mais de 20 quilômetros.
Testemunhas próximas à base do vulcão informaram que magma incandescente pode ser visto sendo expelido a mais de 100 metros sob a cúpula.
Vapor e gases tóxicos em forma de nuvens se elevam a mais de mil metros de altura.
O Tungurahua é um vulcão do tipo estrato e se localiza a 180 quilômetros ao sul de Quito, sobre as coordenadas 1.467 N e 78.442 W e se eleva a 5023 metros acima do mar. Sua história de atividades é complexa e seu estado atual de erupções começou em 1999, sendo caracterizado por períodos intercalados entre grandes e pequenas atividades. De acordo com cientistas equatorianos, especializados na montanha, esse estado de instabilidade pode durar anos.
O primeiro registro de atividade data de 1534.
Foto: Vulcão Tungurahua fotografado em 17 de outubro de 1999 por Michel Monzier, do Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional, do Equador.