Risco de colisão faz cientistas catalogarem asteróides mais perigosos
Terça-feira, 4 abr 2006 - 07h47
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Cientistas russos e de mais doze países começam a partir desta semana a difícil tarefa de catalogar todos os asteróides que possam, de alguma maneira, representar uma ameaça para a Terra, como uma grande aproximação ou mesmo uma colisão.De acordo com oInstituto de Astronomia Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, o catélogo completo deve ficar pronto em 2008.
Uma vez pronto, o catálogo conterá toda a descrição de cada asteróide e principalmente dados keplerianos sobre sua órbita. Segundo Andrei Filkenshtein, diretor do instituto, de posse dessas dados será possível saber com exatidão a posicão de qualquer asteróide e calcular se um dia poderia se aproximar da Terra e a que distância.
Há cerca de 10 anos, Rússia, Estados Unidos e Japão já desenvolvem programa de proteção e combate contra a ameaça de asteróides. A criação deste catálogo deverá ser de extrema importância por permitir contra-medidas que impeçam a colisão de algum corpo extraterreste com a Terra.
Segundo Filkenshtein, este trabalho permitirá estudar as órbitas de todos os asteróides, e se for o caso,modificá-las, seja através de bombardeamento com mísseis nucleares ou enviando pessoal especializado até o asteróide, com a intenção de perfurá-los e destruí-los com carga atômica, exatamente como no filme Armageddon.
Mais perigosos
O cientista relatou que os mais perigosos são os asteróides da classe AC3, pois 66% deles "representam uma ameaça para a Terra, porque suas órbitas se cruzam".
"Se um asteróide se aproximasse da Terra ocorreria uma catástrofe. O mais perigoso de todos é o N29075, de 1,1 quilômetro de diâmetro, pois existe a possibilidade de que ele se choque com a Terra no ano de 2880", disse o cientista.
Filkenshtein também informou que a Rússia está colocando em andamento um programa federal para a ameaça representada pelos asteróides e cometas, com cooperação da Agência Espacial Russa, a Academia de Ciências, o Ministério da Defesa e empresas da indústria militar.
Foto: Asteróide 951 Gaspra, de 19 km de diâmetro, fotografado pela sonda Galileo.
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