Comandada pela CNES, a Agência espacial Francesa, a missão deverá durar pelo menos 6 anos e conta com a suporte científico e financeiro da Agência Espacial Européia, ESA, Brasil, Espanha, Alemanha, Áustria e Bélgica.
Esta é a primeira vez que astrônomos brasileiros participam da construção de um satélite astronômico, com os mesmos direitos de seus parceiros internacionais de explorar os dados científicos a serem obtidos.
De acordo com a AEB, Agência Espacial Brasileira, cerca de 70 astrônomos e estudantes dos principais centros de pesquisa de astronomia do País deverão participar das observações feitas pelo Corot.
Inicialmente programado para 21 de dezembro, o lançamento foi adiado depois que um vazamento foi detectado no foguete lançador Soyuz. Em órbita, o satélite tem uma massa de 630 quilos
Corot significa "Convecção, Rotação e Trânsitos planetários". Quando em operação, será capaz de explorar o interior das estrela através de um fenômeno conhecido como "estrelamotos", um ramo da sismologia estelar que estuda as ondas de baixa frequência que surgem no interior do astro e induzem perturbações na superfície.
Outro método que será usado pelo Corot para detectar planetas é conhecido como "trânsito", onde a passagem do astro frente à estrela principal causa o enfraquecimento na luz emitida.
Segundo os cientistas envolvidos no projeto, o Corot inaugura uma nova etapa na busca de planetas. Com seu telescópio de 27 centímetros de abertura acoplado a sua câmera de 4 |CCDs, será capaz de vigiar pelo menos 120 mil estrelas em diversos comprimentos de onda, desde o espectro infravermelho até os raios gama.