Pela imagem, grande parte dos incêndios localizam-se próximos às cidades de Xapuri, Brasiléia, Assis Brasil e Plácido de Castro, no sudeste acreano. No noroeste do estado, diversos focos podem ser vistos próximos à Cruzeiro do Sul.
Na parte inferior da imagem vemos que muitos pontos de calor que se espalham pela Bolívia e no canto superior esquerdo, já em território peruano, um forte aglomerado térmico pode ser detectado.
Cerca de cem homens estão diretamente envolvidos no combate ao incêndio florestal que o Acre enfrenta, mas o número ainda é insuficiente e não há condições materiais para as outras equipes trabalharem, segundo o assessor especial da Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Kleber Alves.
Sobre a área tomada pelo fogo, Kleber Alves explicou que não há como mapear toda a extensão do incêndio, uma vez que se trata do chamado "fogo sub-bosque", que avança sob a copa das árvores. "Só vamos poder ter uma noção de impacto do incêndio dentro de alguns dias pelas medições, pelo trabalho que está sendo iniciado na região", diz.
"Nós estamos buscando o controle do incêndio florestal, mas, a extinção mesmo só será possível com a vinda das chuvas e o aumento da umidade relativa do ar na região de floresta, que, na semana passada, chegou à inacreditável marca de apenas 20%", disse Kleber.
"Na região de floresta, chegar a 20% de umidade relativa do ar é algo extremamente raro", observou.