A composição mostra que os ventos que sopram em sentido nordeste fazem com que o material piroclástico seja levado a milhares de quilômetros de distância do local da erupção, ocorrida em 2 de maio, após mais de 9 mil anos de inatividade da montanha. No dia 6 de maio a altura da coluna de fumaça atingia 30 mil metros e resíduos de fuligem já eram observados sobre Buenos Aires, na Argentina e Montevidéu, no Uruguai.
Cientistas brasileiros ligados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, informaram que uma quantidade mínima de material vulcânico foi detectada no sábado, 10 de maio, sobre cidades do extremo sul gaúcho.
A composição mostrada é uma fusão entre os espectros de luz visível e infravermelho, captados pelos sensores de escaneamento multiespectral do satélite GOES. A cena foi captada de uma altura de 36 mil quilômetros, com o satélite posicionado acima da linha do equador.