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Satélite NOAA-17 mostra detalhes geográficos e Região Sudeste quase sem nuvens

Quarta-feira, 9 fev 2005 - 13h23
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< Orbitando a Terra a uma altitude de 700 km, em sua órbita polar descendente de hoje, o satélite de sensoriamento remoto NOAA-17 fez essa imagem do território brasileiro.

A cena foi captada através de nossa estação APT, instalada no bairro de Vila Mariana, em São Paulo.

Para ampliá-la, clique sobre a imagem.

Nesta imagem podemos ver que grande parte da Região Sudeste está sem nuvens, o que permite identificar claramente os grandes rios que compõe as bacias das regiões Sul e Sudeste, entre eles os rios Paraná, Tietê, Grande, Paranaíba, Paranapanema e parte do rio Uruguai.Destaque também para a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, e ao sul desta, a entrada de uma frente fria, que deve provocar chuvas na região Sul. Outra frente fria, na altura do litoral baiano, também é visível na imagem.

Outro detalhe, sempre presente quando a visibilidade permite, é a mancha característica da cidade de São Paulo, motivada pela grande quantidade de construções que se espalham em diversas direções.

Com simples receptores, as imagens de três satélites NOAA podem ser captadas diretamente em toda a América do Sul nas freqüências de 137.500 mHz e 137.620 mHz, permitindo-se a construção de pequenas estações experimentais de sensoriamento remoto de baixo custo. Ao todo três satélites podem ser captados atualmente: NOAA-12, NOAA-15 e NOAA-17.

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O momento exato da passagem dos satélites pode ser determinado utilizando-se programas de rastreio, que permitem seguir o satélite ou gerar tabelas de horários para uso futuro. A tela acima mostra a posição exata do satélite NOAA-7 no momento exato que passava sobre nossa estação, em São Paulo. Observe que outros satélites NOAA também estão presentes na imagem.

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