Desde então a montanha apresenta constante atividade sísmica e não são raras as vezes em que plumas vulcânicas são observadas deixando o alto a cratera, como a apresentada na imagem.
A cena foi registrada no dia 28 de junho de 2008 pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1 da Nasa, quando orbitava acima do Mar de Bismarck, ao nordeste de Papua Nova Guiné. Pela imagem é possível claramente uma pluma de fumaça vulcânica soprando na direção oeste da cratera, parcialmente coberta de nuvens brilhantes, resultantes do vapor de água lançado pelo vulcão.
Manan é um vulcão do tipo estrato, composto por camadas de cinza, lava e pedras sobrepostas que foram lançadas para fora da cratera em erupções passadas e que conferem a esse tipo de vulcão sua típica aparência cônica. A ilha-vulcão tem aproximadamente 10 quilômetros de diâmetro e é dividida em quatro vales claramente visíveis na foto, modelados através dos anos por fluxos de lava e material piroclástico.
Evidências de antigas atividades vulcânicas aparecem na forma de rios de rochas que interrompem a vegetação e parecem fluir em direção ao mar ao leste da ilha. O topo da montanha se ergue a 1807 metros acima do mar e é formado por duas crateras desprovidas de vegetação.
Um fluxo piroclástico ocorrido em dezembro de 1996 matou 13 habitantes da ilha e um deslizamento em março de 2007 causou a morte de outras quatro pessoas que permaneceram na ilha após a evacuação de 2004.