No dia 24 de fevereiro de 2011 o Sol voltou a ficar de mau humor e durante mais de 90 minutos lançou ao espaço uma gigantesca massa de plasma aquecido a mais de 6 mil graus Celsius.
O tamanho do evento impressionou até mesmo os pesquisadores acostumados aos humores solares e foi captado em detalhes pelos sensores do Observatório de Dinâmica Solar, em órbita da Terra.
A cena foi registrada no espectro do ultravioleta extremo e mostra com clareza a extensão da massa coronal, dezenas de vezes maior que a Terra.
A erupção do dia 24 ocorreu no limbo da estrela e foi provocado pela presença da mancha solar 1164. Pouca quantidade de material ejetado atingiu a magnetosfera terrestre e mesmo assim foi suficiente para provocar intensas auroras boreais nas latitudes mais elevadas do planeta.
Os "flares" produzem uma forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como consequência das explosões temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.