O mais intenso ocorreu na manhã de ontem às 09h14 (Hora de Verão) e foi calculado por cientistas do Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA, USGS em 8.3 graus Richter. O abalo foi tão intenso que diversos países banhados pelo Pacífico emitiram avisos de tsunamis, entre eles Japão e EUA.
No Japão era previsto que as ondas chegasse a mais de 2 metros de altura mas o que se verificou foi uma elevação anormal do nível do mar, de aproximadamente 40 centímetros.
Após o evento, que ocorreu a apenas 28.5 km abaixo do leito submarino, seguiram-se pelo menos 70 aftershocks (abalos secundários disparados pelo evento principal) , entre eles, 16 significativos.
Pela manhã outros eventos também foram verificados. Durante a madrugada um forte sismo, de 6.1 graus Richter foi registrado a leste das Ilhas Kuril, a 18 km de profundidade.
O mapa tectônico da região mostra que a placa eurasiana se move para o sudeste enquanto a placa do Pacífico se desloca em sentido noroeste. Os pequenos dentes mostrados no gráfico são símbolos que os geólogos usam para mostrar um bloco ou placa tectônica que é empurrado sobre ou abaixo da placa adjacente. No caso da região das ilhas Kuril, a placa do Pacífico, mais densa, se desloca por baixo da placa eurasiana. O resultado é o colapso da placa superior. Este processo é conhecido por subducção de placas.
Além dos terremotos, outra consequência direta deste processo é o vulcanismo. Os fluídos aprisionados na zona de mistura sofre a gigantesca pressão da placa do Pacífico. O aumento dessa pressão faz o magma, até então aprisionado, irromper acima da placa eurasiana, alimentando os vulcões do arquipélago.