As recentes imagens, feitas a distâncias entre 1.3 e 3.37 milhões de quilômetros, mostram o asteróide como um ponto difuso e brilhante, contra o fundo escuro do espaço. Fotografar o asteróide significa que a New Horizons será capaz de localizar e rastrear objetos em movimento com relação a ela, exatamente como estarão Júpiter e em seguida Plutão.
Segundo Gabe Rogers, um dos engenheiros do projeto New Horizons, a observação do asteróide foi um importante teste para avaliar a capacidade dos sistemas em acompanhar objetos em movimentos rápidos e também de poder refinar a sequência dos processos. "Os objetos que vamos observar nos próximos meses, no sistema de Júpiter, parecerão se deslocar no céu muito mais devagar que este asteróide", disse ele.
Quando a sonda alcançar plutão, em 2015, a capacidade de rastreio e captação de imagens terá de ser ainda mais rápida do que no caso do 2002 JF56.
As imagens feitas pela New Horizons foram captadas nos dias 11, 12 e 13 de junho, e enviadas à Terra após serem comprimidas ainda dentro da sonda.
Atualmente, a New Horizons se encontra a 237 milhões de quilômetros da Terra. Todos os sistemas de bordo funcionam perfeitamente e sua aproximação máxima de Júpiter se dará no dia 28 de fevereiro de 2007, quando receberá um novo impulso gravitacional, que a lançará definitivamente em direção a Plutão a uma velocidade de 47 mil quilôemtros por hora.
Foto: Composição de duas imagens feitas pela sonda New Horizons nos dias 11 e 12 de junho mostrando o asteróide 2002 JF56.
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