A sonda funcionará com energia solar e utilizará um braço robótico de 2,5 metros para recolher amostras de gelo e material que serão analisados por um laboratório a bordo.Um dos objetivos é saber se existiram condições favoráveis ao desenvolvimento de algum tipo de vida microbiana no planeta.
A agência espacial americana já admitiu que a nave enfrentará dificuldades ao entrar em contato com a fina atmosfera do planeta.
"Colocar uma nave sobre a superfície marciana é um assunto difícil e arriscado. Já sabemos que menos da metade das missões para Marte tiveram sucesso", afirmou em entrevista, Ed Weiler, membro do departamento de missões científicas da Nasa.
Segundo Weiler, o principal risco são as rochas que podem atrapalhar a aterrissagem ou impedir o desdobramento dos painéis solares.
No entanto, na região escolhida para Phoenix descer, as rochas são menores que a nave diminuindo os riscos de impacto. Essa conclusão só foi possível através de imagens obtidas por uma das câmeras da MRO, Mars Reconnaissance Orbiter, em viagem em torno do planeta.
A existência de gelo sob a superfície das latitudes mais altas do planeta foi confirmada no pelo "Mars Odyssey" em 2002. Agora, "Phoenix" iniciará sua missão em uma região jamais visitada por uma nave espacial.