A confirmação da entrada na orbita do asteroide foi feita através de dados de telemetria enviados pela sonda, mas o instante exato de quando isso ocorreu ainda é desconhecido.
Segundo engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, a captura da sonda dependia exclusivamente da massa de Vesta, que ainda está sendo estimada através de dados dos dados enviados. Se Vesta é mais massivo, a gravidade também é mais forte e atraiu a sonda mais cedo. Se A massa de Vesta é menor, a gravidade também é mais fraca e a sonda levou mais tempo para entrar no domínio gravitacional do objeto.
Com a sonda em órbita, os engenheiros poderão agora fazer medições mais precisas da massa e da gravidade de Vesta.
Junto com outros objetos, Ceres e Vesta orbitam em uma extensiva zona entre Marte e Júpiter, conhecida como Cinturão de Asteroides. Cada um deles passou por processos evolucionários e dinâmicos muito diferentes, que ocorreram nos primeiros milhões de anos durante formação do sistema solar.
Vesta se localiza a 120 milhões de quilômetros da Terra e o tempo estimado para a missão ao redor do asteroide é de 12 meses. Em seguida a sonda acionará novamente seus motores de íons, que a levará para um novo encontro, desta vez com o planeta-anão Ceres, previsto para 2015.
Quando se aproximar dos objetos, os cientistas e o público interessado terão acesso a uma grande variedade de novas imagens nunca vistas até então, incluindo montanhas, canions, crateras, fluxos de lava, calotas polares e possivelmente antigos leitos de lagos e desfiladeiros.