Os testes foram realizados no último sábado (8/8), quando os sensores da sonda foram posicionados em direção ao nosso planeta com o objetivo de detectar os mesmos elementos que os cientistas da agência espacial americana também querem encontrar na Lua.
O objetivo era verificar a capacidade dos instrumentos em detectarem à longa distância sinais de água, ozônio, metano, oxigênio e dióxido de carbono, presentes em nossa atmosfera. Quando os testes foram feitos a Lcross estava a 360 mil quilômetros e o disco da Terra aparentava 2.2 graus de diâmetro.
O objetivo final será localizar água nas crateras congeladas da Lua, após a LCROSS se chocar contra a superfície do satélite no dia 9 de outubro. Durante o evento, os instrumentos ultraprecisos da sonda serão capazes de mapear a poeira lunar que será levantada e que contenha elementos químicos que possam sugerir a presença de hidrogênio e oxigênio, essenciais para que no futuro o homem possa estabelecer algum tipo de base sobre o solo lunar.
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Artes: No topo, imagem simulada com base nos dados espectroscópicos e imagens térmicas mostram a Terra vista a 360 mil quilômetros de distância. Acima, gráfico gerado pelo espectroscópio em infravermelho mostra a presença de diversos elementos químicos na atmosfera. Crédito: NASA/Ames/Goddard Space Flight Center.