Existe uma rocha na parte inferior do veículo que está impedindo que as outras rodas deslizem sobre a superfície do planeta. Além disso, uma das rodas está inutilizada.
Felizmente o Spirit atolou em um local interessante do ponto de vista científico que recebeu o nome de Tróia pela Nasa. "Foi uma casualidade. Tróia é um dos locais mais interessantes pelo qual o Spirit já passou", afirmou um dos diretores de pesquisa científica do veículo, Louis Arvidson.
Dados iniciais captados pela sonda indicam a presença de ferro na forma de sulfato férrico. As diferenças de cor observadas na superfície pela câmera panorâmica do veículo poderiam ser atribuídas a diferenças na hidratação dos sulfatos férricos.
Ventos que sopraram sobre a região durante os meses de abril e maio ajudaram a limpar os painéis solares do Spirit o que aumentou sua capacidade de energia. "A quantidade excepcional de energia permite o uso completo de todos os instrumentos do veículo explorador", declarou Richard Moddis, cientista do Centro Espacial Johnson.