De acordo com cientistas da Woods Hole Oceanographic Institution, WHOI, ao que tudo indica a implosão do submarino de pesquisas ocorreu devido à gigantesca pressão a que estava sendo submetida sua estrutura, de cerca de 48 toneladas por centímetro quadrado.
No momento da sua perda o Nereus participava de uma expedição de 40 dias junto com o navio oceanográfico Thomas G. Thompson, da NFS, que conduzia o primeiro estudo sistemático de um ecossistema em uma fossa oceânica de alta profundidade.
Os pesquisadores do Thompson perderam contato com o veículo sete horas após a descida na porção mais profunda da fossa e imediatamente diversos Protocolos de recuperação foram seguidos, mas sem sucesso.
Algumas horas depois, observadores a bordo do navio avistaram os primeiros fragmentos, identificados como sendo do Nereus.
Além da Fossa de Kermadec, Nereus já tinha explorado com sucesso a Depressão Challenger (Challenger Deep), situada na Fossa das Marianas e considerado o ponto mais profundo do oceano. Ali, realizou incontáveis pesquisas das mais profundas vazões hidrotermais conhecidas e já estava sendo preparado para retornar ao local em novembro.
Na primeira vez que visitou a Fossa das Marianas Nereus trouxe à superfície diversos espécimes de animais até então desconhecidas para a ciência, além de sedimentos do fundo do mar destinados a ajudar a entender a física, química e processos biológicos que moldam os ecossistemas das profundezas do oceanos, diferentes de quase todos os outros do planeta.