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Tecnologia geoespacial de última geração vai monitorar mudanças na Amazônia

Segunda-feira, 18 mar 2019 - 09h35
Por Rogério Leite
Um projeto utilizando imagens de satélite e tecnologia geoespacial de última geração, pretende monitorar quase em tempo real as mudanças ambientais na região da Floresta Amazônica.

Concepção artística do Observatório GPM (Global Precipitation Measurement Core Observatory), uma parceria entre a NASA e a Agência espacial japonesa JAXA que irá integrar o projeto SERVIR Amazônia.

O objetivo é avaliar ameaças climáticas e os desastres naturais e com isso contribuir e buscar caminhos para o manejo sustentável dos recursos naturais em toda a Amazônia e também combater o desmatamento descontrolado da região.


NASA e USAID estão no projeto


A Agência Espacial Norte Americana (NASA) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) estão no projeto de cinco anos que irá financiar e dar apoio científico e tecnológico ao SERVIR Amazônia, que passará a atuar na região, juntamente com uma rede de parceiros locais e internacionais.

Na prática, o projeto pretende ajudar os governos, instituições, universidades, cientistas e comunidades a usar imagens de satélite, dados geoespaciais e mapas públicos para dar base consistente a decisões rápidas em quatro áreas críticas: seca e incêndio, recursos hídricos e eventos extremos, manejo de ecossistemas, clima e condições meteorológicas.


SERVIR no mundo


O SERVIR Amazônia será um braço do SERVIR (Regional Visulization and Monitoring System), que já atua em pelo menos 40 países no mundo. É ele responsável, por uma enorme coletânea de dados de satélite da NASA.

No sul da Ásia, por exemplo, o SERVIR opera antecipando previsões de inundações no período de 15 dias, integrando dados locais a um modelo global e assim oferecendo informações precisas para os serviços de emergência. A idéia é que o trabalho de precisão seja similar na Amazônia.

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