As primeiras imagens feitas com o equipamento, na sexta-feira (24/6), atestaram o seu poder. A lente - montada em Edimburgo, na Escócia, mas instalada em um telescópio no Havaí - é 20 vezes mais potente do que as de hoje.
Por funcionar dentro do espectro do infravermelho ela tem condições de captar a luz de objetos distantes, como os quasares, que não são identificados pelas lentes normais, por causa da expansão do Universo. Esse processo impede que a luz chegue a um observador na Terra dentro do comprimento de onda do visível.
A foto acima mostra a galáxia Whirlpool vista pela lente 20 vezes mais potente.
Uma das expectativas é a obtenção de mais detalhes sobre o fim da era das trevas do Universo. Passados 750 milhões do Big Bang, acreditam os astrônomos, as primeiras galáxias e os quasares começaram a brilhar.
Outra missão que faz parte do projeto que engloba a nova lente é a descoberta de sistemas solares vizinhos ao da Terra.
Os dados gerados pelo novo equipamento poderão ser usados por pesquisadores de todo o mundo. O trabalho de processar as imagens, entretanto, será restrito a um grupo de cem pessoas, que serão, praticamente, os mapeadores do universo.