A explosão do dia 13 foi classificada como de alta intensidade e lançou em direção à Terra fortes campos eletromagnéticos que atingiram a Terra ontem à tarde, provocando diversos distúrbios de radiofreqüência, principalmente entre 18 e 22 megahertz, região muito sensível à atividade solar. O fenômeno também causou a formação de auroras boreais, que puderam ser fotografadas em diversas regiões do planeta.
Os "flares" produzem uma enorme emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético, e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Viajando em alta velocidades, as partículas ejetadas levam aproximadamente três dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros que separam o Sol do nosso planeta.
Quando observadas dentro do espectro de raios-x, que vai de 1 a 8 Angstroms, produzem um intenso brilho ou clarão. A intensidade desse clarão (ou flare) permite classificar o fenômeno.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias.
As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de clase M.
Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Na atmosfera superior as partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação no comprimento de onda da luz visível e que são atraídas aos polos pelo campo magnético do planeta.
Esse efeito luminoso é chamado de Aurora e quanto maior a atividade solar, mais intensas serão elas, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao polo norte e austrais quando se dão próximas ao pólo sul.
Normalmente as Auroras ocorrem próximas a 60 km de altitude.
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