De cada dez moradores, oito desapareceram. "Isso parece impossível", diz uma estudante, Suhardi, 20 anos, ainda abalada pelo maremoto.
As ondas gigantes deixaram pouca coisa após a passagem, nem pessoas, nem casas, conta o jornal. As fundações das construções foram uma das poucas coisas que restaram. Sobraram alguns destroços, menos do que se esperava já que todas as casas, cafeterias, restaurantes e mesquita foram destruídas até a fundação. A exceção é uma mansão de um morador rico, que agora se resume a algumas paredes e colunas brancas.
Calang é um dos muitos vilarejos na costa oeste da província de Aceh que foram retiradas do mapa na Indonésia, o país mais próximo do epicentro do terremoto. Em uma cidade ao sul, Kreung Sabe, metade dos moradores morreu e a maioria dos 4,4 mil sobreviventes ficaram sem casa.