Espaço - Ciência - Fenômenos Naturais

Turismo espacial poderá ser feito por US$ 100 mil

Sexta-feira, 28 mar 2008 - 12h02
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As missões da Nasa na Estação Espacial Internacional, ISS, têm ocorrido com êxito e num ritmo surpreendente. Mas não são apenas os Estados Unidos que seguem empenhados na exploração espacial. Outros países como a Rússia, a Índia, a China, o Japão, também participam desse desafio. Neste cenário vem surgindo um outro tipo de negócio: o turismo espacial.

A californiana XCOR Aerospace anunciou o lançamento de uma nave supersônica que pretende colocar seus passageiros em órbita pelo valor de US$100 mil, pouco menos de R$ 175 mil. A nave Lynx fará até quatro vôos diários de 30 minutos e transportará uma pessoa, além do piloto.

A aeronave tem o tamanho de um pequeno avião e será propulsionada por um único foguete que utilizará um combustível à base de oxigênio líquido e querosene, e em sua combustão vai gerar água. A aeronave deve superar em três vezes e meia a velocidade do som e chegará a 4.2 mil km/h.

"A nave poderá pousar e decolar de qualquer aeroporto do mundo e fará até quatro vôos diários de 30 minutos à velocidade supersônica", declarou Joel Brinton, engenheiro de testes da XCOR Aerospace.

A principal diferença da Lynx para outros aviões de vôos suborbitais será o preço. O valor de US$ 100 mil é 50% mais barato que as viagens turísticas ao espaço realizadas hoje em dia.

"Nossa missão é reduzir radicalmente o custo de um vôo espacial, para torná-lo mais acessível a um maior número de pessoas", disse o presidente da XCOR, Jeff Greason.

No ano passado, a empresa européia aeroespacial EADS anunciou que começaria a oferecer vôos ao espaço em uma nave por US$ 314 mil em 2012.

A Virgin Galactic também chegou a um acordo com a Nasa para colaborar no lançamento de viagens à órbita terrestre. A empresa, do milionário britânico Richard Branson, espera realizar cem vôos de teste este ano. Duzentas pessoas já pagaram cada uma, US$ 200 mil dólares pela viagem e em nove anos, a Virgin Galactic, acredita que poderá reduzir este preço para US$ 55 mil.

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