O lançamento do foguete Falcon 9 ocorreu as 11h21 BRT de sábado, na base de lançamentos da força aérea americana, em Cabo Canaveral, Flórida. Tudo parecia transcorrer normalmente, com o foguete subindo majestosamente por 02m19s, quando repentinamente uma súbita explosão encerrou prematuramente a missão.
Ainda não se sabe exatamente quais motivos levaram à explosão, mas ao que tudo indica a falha parece ter acontecido no momento da separação entre o primeiro e o segundo estágio do foguete.
Essa é a terceira missão seguida de reabastecimento da Estação Espacial que termina antes de ser completada. Em outubro, o foguete Antares também explodiu logo após o lançamento e em maio foi a vez da nave russa Soyuz, que nem chegou a entrar em orbita após apresentar um problema no terceiro estágio propulsor.
A empresa foi escolhida e patrocinada pela Nasa para desenvolver e gerenciar o substituto para os ônibus espaciais, retirados de operação em 2011. Todas as etapas envolvidas na missão, desde a construção dos foguetes e cápsulas até o lançamento e controle foram desenvolvidas pela própria empresa, que conta com assessoria total da Nasa.
Alguns segundos depois da queima entra em operação o segundo estágio, fornecendo ao sistema mais 45 toneladas de empuxo durante 345 segundos. Todos os propulsores utilizam uma mistura de oxigênio líquido (LOX) e querosene refinada (RP-1).
A cápsula Dragon, de 4.200 quilos, segue no topo do Falcon 9 e cada lançamento rumo à ISS custa cerca de US$ 45 milhões.