O impacto ocorreu no interior da cratera Cabeus e foi bastante festejado pelos engenheiros da missão. Segundo a Nasa, o choque ocorreu a menos de 70 metros do local planejado e fez a temperatura no local do choque subir a mais de 200 graus Celsius. Ainda não há informações sobre a altura da pluma de poeira, mas partículas de fragmentos foram detectadas a mais de 30 km de altitude.
Além da sonda Lcross, o impacto foi observado pelos principais telescópios espaciais, entre eles o Hubble e Spitzer, que foram reorientados na última quinta-feira para registrar o evento. Em todo o mundo, centenas de astrônomos acompanharam o choque que pretende confirmar a presença de água nas crateras escuras da Lua.
Na Califórnia, mais de 250 crianças acompanharam o momento do impacto junto ao Centro Lewis. Aqui no Brasil, o evento foi acompanhado através do Apolochannel, que retransmite a TV da Nasa e contou com as participações do diretor do Apolo11, Rogério Leite e do astrônomo Valmir Morais, que coordenou os trabalhos de observação amadora do impacto.
O Apolo11 publicou diversos artigos sobre o evento e acompanhou a missão desde que foi concebida. Clique aqui para ler os artigos
Imagens: No topo, imagem térmica feita pela sonda Lcross mostra o choque do impactador Centauro contra a margem da cratera Cabeus. Quatro minutos depois foi a vez do impactador se chocar contra a Lua. Na sequência, crianças no Centro Lewis (EUA) assistem juntas ao evento. Créditos: Apolo11/Nasa/Lewis Center/Youtube.