Há 15 mortos confirmados no condado de Vanderburgh (Indiana) e mais de cem feridos, disse o tenente John Strange, subcomissário desse condado localizado na área mais afetada.
Autoridades afirmaram que o número de mortes pode aumentar. Equipes de salvamentos fazem buscas de casa em casa e em áreas rurais. Em Warrick, duas pessoas foram encontradas mortas em uma plantação de soja, segundo os bombeiros.
Um condomínio em Evansville foi um dos lugares que mais sofreu com a passagem do tornado, que ocorreu bem antes do amanhecer. Muitas casas foram reduzidas a entulhos, misturados com árvores derrubadas e outros destroços.
Um complexo de apartamentos no vizinho condado de Warrick também foi atingido com violência, com os últimos andares sendo destruídos, de acordo com autoridades.
Inicialmente, o tornado atingiu o Estado de Kentucky, que tem uma divisa com Indiana, onde danificou um hipódromo, antes de atravessar o rio Ohio, e atingir Evansville e o resto do condado rural de Vanderburgh, de 175 mil habitantes.
Cerca de 21 mil pessoas ficaram sem luz, e autoridades locais declararam estado de emergência, no esforço para encontrar e auxiliar sobreviventes e buscar vítimas.
Com a passagem do tornado, a televisão norte-americana neste domingo voltou a mostrar sobreviventes zonzos perambulando por vizinhanças destruídas, cenas que se tornam rotina nos Estados Unidos.
Em agosto, o furacão Katrina devastou Nova Orleans. No mês seguinte, foi a vez do furacão Rita atingir a Louisiana e o Texas, e em outubro, o Wilma causou estragos na Flórida.
O tornado deixou um rastro de destruição de 32 Km, uma faixa com largura de 1,3 km. Segundo o Centro Nacional de Previsão de Tempestades, tornados assim são raros no meio-oeste norte-americano, em novembro.
Em setembro, diferentes tornados mataram 10 pessoas nos Estados Unidos. Em média, tornados matam por ano 70 pessoas nos Estados Unidos.