Vento Solar
356km/s
28 Feb 18:10
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Fluxo de Raios-X | Tempestades Geomagnéticas |
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Sol em tempo eral: Observação de tempestades (flares), trânsito de planetas e estrelas |
Medição do fluxo de Raios-X vindos do Sol e a potência dos flares, classificados entre as Classes A até X. |
Registra a instabilidade da ionosfera terrestre devido ao impacto das partículas vindas do Sol. |
TELESCÓPIO SOLAR SOHO - EJEÇÕES DE MASSA CORONAL |
Trânsito de Objetos em 2020 na frente do instrumento LASCO C3 (Imagem Azul do Telescópio SOHO) | |||
Data | Objeto | Magnitude | Sentido |
28 Dez - 22 jan | Mercúrio | mag -1 | <<<< |
01 Jan - 25 jan | Ceres | mag +8.8 | >>>> |
05 Jan - 22 Jan | Saturno | mag +0.5 | >>>> |
22 Fev - 29 Fev | Mercúrio | mag +5 | >>>> |
29 Fev - 16 Mar | Netuno | mag +8 | >>>> |
17 Abr - 04 Mai | Urano | mag +5.9 | >>>> |
28 Abr - 11 Mai | Mercurio | mag -2 | <<<< |
29 Mai - 08 Jun | Vênus | mag -4 | >>>> |
01 Jun - 18 Jun | 2P/Encke | mag +6 | <<<< |
20 Jun - 20 Jul | Vesta | mag +8 | >>>> |
26 jun - 05 Jul | Mercúrio | mag +5 | >>>> |
10 Ago - 25 Ago | Mercúrio | mag -2 | <<<< |
22 Out - 29 Out | Mercúrio | mag +5 | >>>> |
05 Dez - 02 Jan | Mercúrio | mag -1 | <<<< |
Monitore os Sol
As imagens do Sol e o gráfico de fluxo de raios X permitem uma observação imediata do que está acontecendo com a nossa estrela em tempo quase real. Os gráficos do Índice KP e Vento Solar fornecem um quadro instantâneo sobre a instablidade da ionosfera e as consequentes tempestades geomagnéticas. O Modelo Solar é uma previsão matemática do possível sentido, deslocamento e densidade das partículas carregadas que foram arremessadas ao espaço pelas Ejeções de Massa Coronal, CME, durante uma tempestade solar. O acompanhamento deste modelo permite saber com antecedência se uma explosão solar poderá atingir a Terra, representada pelo pontinho amarelo no gráfico. Fluxo de Raios-X A observação desse gráfico nos revela instantâneamente a ocorrência de flares e explosões solares e seus possíveis efeitos imediatos como "Rádio-tempestades" ou tempestades geomagnéticas caso os flares sejam acompanhados de ejeção de massa coronal. O eixo vertical esquerdo deste gráfico está calibrado em GigaWatts e mostra a potência instantânea de raios-x entre 1 e 8 Angstrom que incide a cada minuto sobre a área visível da Terra (127.451.000 km2) . Do lado direito temos a tradução dessa emissão em termos de "classes de flares", mais fáceis de serem interpretadas. Índice KP Este gráfico mostra a instablidade atual na ionosfera e revela a ocorrência ou não de tempestades geomagnéticas (tormentas magnéticas que acontecem na Terra). Normalmente, o valor do Índice KP situa-se entre KP=1 e KP=3. Valores maiores são indícios de anomalias provocadas principalmente pela chegada de uma onda de partículas provenientes de uma tempestade solar ou então do aumento da velocidade do vento solar. Vento Solar No estilo velocímetro, esse gráfico informa a velocidade atual do vento solar. O valor de background dessa "brisa de particulas" situa-se próximo a 350 km/s, mas diversos fatores podem elevar facilmente essa velocidade, entre eles a chegada de partículas vindas após uma explosão solar, uma onda de choque de partículas ou então a presença de um buraco coronal apontado para a Terra. Esses fatores fazem com que o vento aumente a velocidade, consequentemente elevando o Índice KP. |
A linha vermelha exibida no gráfico mostra o Fluxo de Raios X registrado pelo satélite GOES-14 no comprimento de onda entre 1 e 8 angstrons. Dentro desta região do espectro, os flares solares produzem picos que permitem classificar a intensidade da tempestade solar. Picos superiores a 10-5 já são considerados tempestades. Maiores que 10-4 são tempestades de classe X, bastante intensas. Do lado direito do gráfico existe a correlação entre o fluxo de raios X e os flares solares. Flares de Classe X podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Rajadas de Classe C ou inferiores são fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra. O gráfico é atualizado a cada 3 minutos.
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O gráfico acima mostra o Índice KP de atividade solar e é atualizado a cada 3 horas. Os valores são derivados do tradicional Índice K, informados por uma série de magnetômetros instalados principalmente no Canadá e EUA. O índice retrata diretamente a intensidade do fluxo solar e as perturbações causadas na alta atmosfera terrestre, principalmente a ionosfera. O Índice KP varia conforme a hora do dia, época do ano e também com a posição da Terra em relação ao Sol. Também existe relação direta com a quantidade de manchas solares. Quanto mais alto o índice, mais ruidoso está o Sol e mais radiação ionizante atinge a Terra. Quando o índice KP está abaixo de 5 as condições da ionosfera estão quietas. Acima desse número já ocorrem tempestades geomagnéticas, sendo que números acima de 6 já são considerados preocupantes e diversas empresas e instituições são alertadas sobre a possibilidade de interferências e danos em equipamentos. |
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Este gráfico, atualizado mensalmente, mostra o progresso e a previsão da atividade solar ao longo dos anos. O eixo vertical indica o fluxo solar no comprimento de onda de 10.2 cm (2800 MHz). Esse número varia dentro de uma margem que vai de 60, quando não há manchas solares, até até 300, quando o Sol apresenta muitas manchas. O eixo horizontal é o progresso da atividade ao longo dos anos, desde o passado até o atual momento e se estende por diversos anos no futuro. A linha vermelha mostra a previsão da atividade futura, baseada em dados históricos coletados até o mês anterior ao atual.
Conclusão
Os dados e imagens apresentados permitem ao interessado conhecer de imediato as condições solares e sua interferência aqui na Terra.
Uma simples olhada no índice KP fornece uma visão bastante precisa da instabilidade da ionosfera. Usado em conjunto com a tabela ao lado é possível estimar as possíveis consequências que o bombardeio de partículas solares é capaz de produzir.
Observando o gráfico vermelho do fluxo de raios-x, o usuário também poderá prever o comportamento da ionosfera nos próximos dias. Picos prolongados atingindo a classe M e X provavelmente farão o Índice KP subir entre 48 e 72 horas. E quanto mais rápido o vento solar, mais rápidamente as partículas estarão viajando e mais rápido se chocarão contra a alta atmosfera.
Além disso, as imagens do coronógrafo Lasco C2 e C3 proporcionam um verdadeiro espetáculo, com os planetas e estrelas sempre cruzando o campo de visão do instrumento.
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Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Os flares de Classe X são intensos e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. Em casos extremos podem causar colapso em sistemas de distribuição de energia elétrica, panes em satélites, destruir transformadores e circuitos eletrônicos. As rajadas da Classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M. Por fim existem as rajadas de Classe C, fracas e pouco perceptíveis aqui na Terra.
Esse efeito luminoso é chamado aurora (foto ao lado). Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao polo norte e austrais quando próximas ao polo sul.
Normalmente, as auroras ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
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