2010 - "ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE"
Notícia enviada em 11/01/2010 por Rodolfo Bonafim - São Paulo/SP |
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Todos os anos, a ONU – Organização das Nações Unidas, decreta um tema de interesse da coletividade. Muitos desses anos, expressam claramente a preocupação da humanidade frente ao meio-ambiente. Assim, 1998, foi o “Ano Internacional dos Oceanos” (período que contou com a Expo 98, sediada em Portugal, homenageando também o célebre navegador Vasco da Gama), 2003, o “Ano Internacional da Água Doce” e 2010, o “Ano Internacional da Biodiversidade”, pois desde 2000, as florestas perderam cerca de 6 milhões de hectares de área por ano, ou seja, 6 bilhões de metros quadrados por ano... Aproximadamente 20% dos recifes de corais foram destruídos pela pesca predatória e poluição, 25% das espécies conhecidas poderão sumir até 2050, vários cientistas prognosticam uma possível fase de extinções em massa, etc. As mudanças climáticas, especialmente as de origem antrópica (pela humanidade), são consideradas como a maior ameaça à biodiversidade. É lógico, que mudanças climáticas e extinções já ocorreram no globo, mas em muitos desses eventos, o homem ainda iria entrar em “cena” no palco do planeta Terra, daí a preocupação atual...
Infelizmente, apesar dos esforços das nações unidas, a velocidade da degradação continua maior do que a da preservação. Muitas espécies poderão desaparecer, fruto direta ou indiretamente de intervenções no ar, no mar e no solo do planeta e por efeito, atinge a própria qualidade de vida de nós mesmos. As águas dos oceanos estão se acidificando e com o aumento da temperatura das águas dos mesmos, muitas espécies marinhas que povoam os corais, já estão mudando seus padrões de comportamento.
A Terra, como corpo orbitante do sistema solar permanecerá segundo a Astrofísica, por mais uns 4 ou 5 bilhões de anos, quando nosso Sol, sairá da fase de “estabilidade “ da sequência principal do Diagrama de Hertzprung-Russel, para o estágio de gigante vermelha, quando então, finalmente todas as formas de vida sem exceção, se extinguirão irreversível e inexoravelmente da face da Terra. Mas, diante de tantas crises ambientais nas quais o homem tem passado e está passando, ou diante de uma provável colisão de um asteróide “oportunista” ou ainda de uma pequena, porém possível megaemissão de raios gama de uma fonte galática, conseguiremos sobreviver tanto tempo até que o astro-rei se extingua????
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