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Terça-feira, 15 fev 2005 - 13h30

Astronautas da Discovery testarão kits de reparos no espaço

Os astronautas que farão parte da primeira missão do ônibus espacial desde a tragédia da Columbia, em fevereiro de 2003, deverão testar na prática, três métodos de remendar buracos em órbita e terão em mãos dois kits de reparo, no caso do ônibus sofrer algum tipo de acidente causado pelo choque com detritos durante o lançamento.

Na decisão, anunciada na última sexta-feira, a NASA disse que algumas das técnicas de tapar buracos deverão ser testadas no segundo vôo pós-tragédia, e que deverá acontecer ainda este ano.

Na quinta-feira, os sete astronautas que participarão da primeira missão da Discovery, programada para no início de maio, disseram que ainda estão aguardando instruções sobre qual das técnicas de reparo serão testadas.

No final do dia, os responsáveis pelos experimentos disseram que todas as cinco opções de reparo estarão presentes a bordo, mas a tripulação só deverá testar três delas.

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No entanto, nenhuma das cinco opções poderá reparar um rombo tão grande quanto aquele que danificou a asa esquerda da Columbia no dia 1 de fevereiro de 2003, e que causou a morte dos sete astronautas durante a fase de re-entrada. Naquela ocasião, um pedaço de isolante térmico do tanque de combustível se desprendeu, rachando uma das seções da asa do transportador.

De fato, nenhuma das opções de reparo ainda foram certificadas ou estão perto de serem consideradas perfeitas. As análises ainda continuam e esse é o motivo pelo qual os engenheiros estão levando tanto tempo para decidir quais das técnicas serão testadas.

Dois desses kits de reparos serão demonstrados do lado de fora do compartimento de carga da Discovery. Para a demonstração dois astronautas farão um passeio no espaço, disse o porta-voz da NASA Kyle Herring.

Um dos kits será usado para sanar pequenos danos causados nas placas térmicas que isolam a nave do intenso calor da re-entrada. O reparo consiste basicamente na aplicação de uma grossa camada de tinta especial sobre o isolamento.

A outra técnica envolve um pequeno calafetador de rachaduras, que poderá ser aplicado sobre os painéis das asas.

Os engenheiros acreditam que pequenos arranhões e rachaduras são os tipos mais comuns de danos que um transportador poderá encontrar durante o lançamento, bem menores do que o buraco do tamanho de um prato de jantar que condenou a Columbia.

No entanto, outra técnica de reparação de asas, para danos mais profundos, deverá ser testada. Este teste, segundo Herring, será demonstrado de dentro da cabine dos tripulantes.

Na foto, o astronauta Andrew Thomas inspeciona algumas das milhares de placas de isolamento térmico da nave Discovery.

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