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Quinta-feira, 4 jul 2013 - 10h11
Por Rogério Leite

Cada vez mais perto, cometa ISON se aproxima de encontro histórico

Há menos de 5 meses da tórrida aproximação do Sol, o cometa C/2012 S1 ISON ainda não deu as caras e por enquanto não passa de um ponto invisível no céu. Mas essa aparente indiferença está com os dias contados e em breve o cometa será destaque na mídia mundial.

Cometa ISON em maio de 2013
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Chamado informalmente de Cometa do Século pelo possível brilho que atingirá, C/2012 S1 ISON ainda está muito longe daquilo que se conhece como cometa. Afinal, nem mesmo os astrônomos experientes, munidos de telescópios de grande abertura, conseguem ver com clareza esse viajante.

No entanto, se as previsões astronômicas estiverem corretas, esse pontinho praticamente invisível e sem graça se tornará um dos objetos mais comentados nesse século e isso já está para acontecer.

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ISON se encontra entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 457 milhões de quilômetros do Sol e 607 milhões de quilômetros da Terra. Apesar de ainda distante, o cometa se desloca a mais de 85 mil km/h, percorrendo por dia cerca 2 de milhões de quilômetros. Quanto mais perto do Sol, mais rápida é sua velocidade.

A cada dia o cometa se aproxima mais e em 28 de novembro de 2013 deverá chegar a apenas 1.1 milhão de quilômetros da superfície escaldante do Sol e ninguém sabe exatamente o que pode acontecer. No dia 26 de dezembro será a vez do nosso planeta, quando ISON atingirá o menor ponto de aproximação com a Terra e passará a apenas 64 milhões de quilômetros de distância, mas sem risco de colisão.

À medida que se aproxima da Terra e do Sol seu brilho aumenta e poderá chegar a nada menos que 19 magnitudes negativas, o que em termos práticos significa um verdadeiro holofote no céu.

Estima-se que durante o ápice da aproximação sua velocidade atingirá 1.36 milhões de km/h. Se fosse um avião, cobriria a distância entre São Paulo e Nova York em menos de 20 segundos!

Apesar de todos os cálculos indicarem que a magnitude do cometa C/2012 S1 ISON será extremamente baixa durante o periélio (28 de novembro), fazendo-o brilhar mais forte que a Lua cheia, nenhum pesquisador amador ou profissional coloca a mão no fogo por isso.

O motivo é que os cometas são bastante instáveis e muita coisa pode acontecer até novembro.

Se o cometa seguir a orbita calculada, deverá contornar o Sol e seguir seu caminho. Outra possibilidade é ISON ser atraído pela gravidade e ser destruído pelo calor escaldante do Sol. Antes disso poderá se partir em vários pedaços ou até mesmo entrar em Outburst, um fenômeno ainda pouco conhecido que faz com que um cometa repentinamente perca muita massa e passe a brilhar centenas de vezes.

O que vai acontecer exatamente com ISON ninguém sabe, mas a aproximação máxima está chegando e você ainda vai ouvir falar muito dele!

Saiba tudo o que pode acontecer com o cometa ISON



Artes: No topo, imagem captada pelo telescópio espacial Hubble mostra o cometa C/2012 S1 ISON no dia 8 de maio de 2012. Em seguida, vídeo time-lapse apresenta a sequência de imagens registradas no mesmo dia, quando o cometa ainda estava a 660 milhões de quilômetros da Terra, entre as orbitas de marte e Júpiter. Acima, diagrama orbital retrata como será a aproximação e afastamento previstos para o cometa C/2012 S1 ISON entre novembro e dezembro de 2013. Créditos: Nasa/ESA/Hubble telescope Team, Apolo11.com.
roger

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