Segunda-feira, 3 ago 2020 - 10h02
Por Rogério Leite
Gigantesco Buraco coronal produz vento solar de 600 km/s
Um grande buraco coronal observado na superfície do Sol está produzindo fortes rajadas de partículas carregadas em direção à Terra. Esse aumento no fluxo deve provocar fortes instabilidades na ionosfera nos próximos dias, com possibilidades de tempestades geomagnéticas.
![]() Imagem do Sol registrada em 3 de agosto de 2020 mostra o buraco solar (área clara) voltado para a Terra. Nas últimas horas, sensores a bordo do satélite GOES-16 registraram uma significante mudança no padrão da velocidade do vento solar, que passou a oscilar de 350 km/s para além de 600 km/s. O motivo dessa alteração é um grande buraco coronal que está voltado para o nosso planeta. Com isso, as partículas do Sol estão sendo ejetadas com maior velocidade ao espaço e atingindo neste momento a magnetosfera da Terra. ![]() Registro do aumento do vento solar devido à presença de um buraco coronal faceado em direção à Terra. Essa instabilidade pode criar auroras polares nos próximos dias, além de tormentas geomagnéticas de nível G1 e G2, que podem causar blecautes de radiopropagação, surtos de corrente em linhas de transmissão e anomalias em dispositivos de geolocalização, especialmente aqueles que operam em baixas frequências, como os localizadores de aeronaves e aeroportos.
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