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Terça-feira, 18 nov 2008 - 09h40

Índia divulga as imagens da Sonda de Impacto Lunar

O dia 14 de novembro entrou definitivamente para a história da Índia, logo depois que a nave Chandrayaan-1 ejetou com sucesso a Sonda de Impacto Lunar, MIP, contra a superfície do satélite. A data coincide com o nascimento do primeiro-ministro Pandit Jawaharlal Nehru, que em 1962 deu início ao programa espacial indiano. O impactador é o primeiro objeto daquele país a tocar o regolito lunar e foi construído em parceira com a agência espacial européia, ESA.

Cratera Moretus vista pela sonda chandrayaan

A sonda de impacto MIP (Moon Impact Probe) foi ejetada da nave-mãe Chandrayaan-1 às 11h06 pelo horário de Brasília e após uma série de operações automáticas os foguetes de bordo foram acionados e corrigiram o ângulo de entrada da sonda. Vinte e cinco minutos após separação a MIT se chocou contra a superfície, próximo ao pólo sul da Lua.

Pesando 34 quilos, o impactador em forma de caixa levava a bordo três instrumentos principais: um sistema de captação de imagens, um altímetro-radar e um espectrômetro de massa. A função do altímetro-radar era medir a razão de descida da sonda até a superfície enquanto a do espectrômetro era a de estudar a extremamente tênue atmosfera lunar. O sistema de imagens captou e retransmitiu toda a jornada de pouco mais de 100 quilômetros desde o momento da separação até o impacto final.

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MIP-Sonda de impacto Lunar

Enquanto a sonda mergulhava em direção à Lua, os dados eram transmitidos à Chandrayaan-1, a 100 km de altitude, que os armazenava em memórias flash para mais tarde serem retransmitidos à Terra. A vida útil da MIP terminou após o violento impacto, quando seus sinais não puderam mais ser captados.


Instrumentos
Até o momento já são quatro os instrumentos acionado com sucesso pelos cientistas indianos. A câmera de mapeamento TMC, o monitor de radiação RADOM, e o impactador MIP. O mais recente instrumento a ser ligado, de um total de 11, foi o LLRI, instrumento laser de medidas lunares.

O LLRI (Lunar Laser Ranging Instrument) foi acionado no último domingo (16/11) quando a Chandrayaan orbitava a região ocidental do hemisfério visível da Lua. Os primeiros dados indicam que o instrumento está operando corretamente. Sua função é enviar pulsos de laser infravermelho em uma estreita faixa da superfície e em seguida detectar sua reflexão. Dessa forma o instrumento pode medir com muita precisão a altura dos acidentes selenográficos do terreno. O LLRI é capaz de realizar até 10 medições por segundo e permanecerá em operação até que toda a superfície da Lua tenha sido mapeada.


Fotos: No topo, superfície da Lua captada pela câmera TMC no dia 15 de novembro de 2008. O terreno brilhante visto no canto inferior esquerdo é a encosta da cratera Moretus, de 117 km. Em seguida, superfície lunar registrada pela sonda de impacto lunar MIP, em 14 de novembro de 2008, após a separação da nave-mãe. Clique para ampliar. Crédito: ISRO.

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