Terça-feira, 26 abr 2019 - 09h38
Mistérios da ciência: Os estranhos sons do fundo do mar
Em agosto de 1977, um estranho sinal vindo da constelação de Sagitário chegou às antenas do radiotelescópio Big Ear, da Universidade de Ohio. Batizado de Wow, o sinal permanece sem explicação até os dias de hoje. Vinte anos depois, outro sinal, dessa vez vindo das profundezas do oceano também chamou a atenção dos pesquisadores. O evento nunca mais se repetiu e também permanece um mistério sem solução.
![]() Ao contrário do sinal Wow captado no comprimento de onda de 21 cm (1420.4556 MHz), o sinal de 1997, batizado de Bloop tinha origem mecânica e foi registrado por microfones de alta profundidade ao largo da costa sul da América do Sul, abaixo das coordenadas 50S e 100W.
A gravação do áudio mostra claramente um sinal muito forte de frequência crescente de um minuto de duração. Embora o som tenha muitas semelhanças com aqueles vocalizadas pelos organismos vivos, segundo os especialistas nem mesmo a baleia azul é grande o suficiente para emitir um som tão intenso. O intrigante som despertou a curiosidade de diversos cientistas e até mesmo a hipótese da existência de um grande mamífero desconhecido habitando o fundo dos oceanos foi levantada. Outros pesquisadores menos imaginativos acreditam que o ruído possa ter sido provocado por algum tipo de iceberg. Apesar de outros sons estranhos e igualmente fortes terem sido detectados ao longo dos anos, o som Bloop nunca mais foi ouvido.
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![]() Sua localização é próxima a um local de atividade sísmica e vulcânica, sob as coordenadas 54S e 140W, mas a origem do som é desconhecida. O nível das emissões vem decaindo desde 1991, mas os sons ainda são captados pela Matriz de Hidrofones do Pacífico Equatorial, da NOAA.
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