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Quinta-feira, 4 jun 2020 - 09h12
Por Rogério Leite

Sim, habemus mancha!

Recentemente, uma pequena mancha surgiu no limbo sudeste do Sol e já pode ser vista nas imagens captadas pelos telescópios espaciais. Embora de dimensões reduzidas, a feição parece tomar forma mais definida à medida que a estrela rotaciona e pode se tornar maior nos próximos dias.

Mancha solar AR2765, registrada pelo telescópio espacial SDO, da NASA.
Mancha solar AR2765, registrada pelo telescópio espacial SDO, da NASA.

Batizada oficialmente de AR2765 (Região Ativa 2765), a mancha se localiza sobre 24 graus de latitude sul e 71 graus de longitude leste e cobre aproximadamente 70 milionésimos do disco solar, ou 212 milhões de quilômetros quadrados.

Suas características magnéticas a classificam como tipo Alfa, ou seja, de apenas uma polaridade. Isso significa que AR2765 não é instável a ponto de produzir fortes flares de raios-x ou ejeções de massa coronal, mas essas características pode mudar à medida em que a mancha se desenvolve.

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Para ver as imagens do Sol enviadas pelo telescópio SOHO acesse nossa página
ATIVIDADE SOLAR


O que são as manchas solares
As manchas solares são anomalias bastante complexas que surgem na superfície da estrela e são criadas pelo aprisionamento do plasma (gás incandescente) através de intensos campos magnéticos. Esse aprisionamento faz com que a temperatura do gás se torne menor que a das regiões adjacentes, o que faz seu brilho diminuir. A consequência é uma região manchada, mais escura, mas não menos brilhante que a luz da Lua cheia.

O mecanismo que cria as anomalias necessárias à formação das manchas ainda não é totalmente conhecido pelos cientistas solares e de acordo com os estudos pode não haver uma única causa para a geração das anomalias, interpretadas como a consequência de fenômenos naturais que ocorrem no interior do Sol e afloram na superfície.

Justamente por não se conhecer com exatidão todos os mecanismos envolvidos no processo de geração das manchas, é bastante prematuro afirmar o motivo pelo qual elas diminuíram de forma tão acentuada nos últimos anos. Para a maioria dos cientistas, a variação da atividade provocada pelos ciclo solares de 11 anos não justificaria a pouca quantidade de manchas observadas.

É importante esclarecer que embora não haja manchas visíveis na superfície do Sol, algumas pequenas anomalias podem ser observadas com auxílio de telescópios de grandes aumentos. Além disso, embora se especule que o Sol está "enfraquecendo", não há qualquer estudo científico que afirme isso de forma conclusiva.

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