Quarta-feira, 26 fev 2014 - 11h17
Por Rogério Leite
Nem bem surgiu no limbo da estrela, a nova região ativa já deu sinais de nervosismo, emitindo um poderoso flare de raios-x de classe X4.9, um dos maiores desse ciclo. A mancha entrou na terceira volta ao redor do Sol e está sendo mantida em constante vigilância pelos pesquisadores.
O poderoso flare solar ocorreu nas primeiras horas de terça-feira e foi detectado por sensores de raios-x a bordo do satélite GOES-14. A emissão partiu da nova região ativa AR 1990 e foi estimada na classe X4.9, que mede a intensidade dos flares solares no comprimento de onda entre 1.0 e 8.0 Angstroms. Altamente energética, a emissão injetou no topo da atmosfera da Terra nada menos que 62 gigawatts de potência em raios-x, o mesmo que a energia gerada simultaneamente por cinco usinas de Itaipu. Embora sejam altamente perigosas, as emissões de raios-x não chegam à superfície, pois são bloqueadas pela nossa atmosfera.
A região ativa responsável pela emissão é a antiga e gigantesca mancha AR 1944, que está iniciando a terceira volta sobre a superfície solar. Na segunda revolução foi batizada de AR 1967 e agora AR 1990. Nesta quarta-feira o Apolo11 transmitiu ao vivo imagens dessa região ativa. No Hangout, levado ao ar às 9 horas da manhã, o diretor do Apolo11, Rogério Leite, falou um pouco sobre a mancha solar e o que podemos esperar dela nos próximos dias. Assistam.
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