Segunda-feira, 24 abr 2017 - 10h35
Por Rogério Leite
Tempestade de vento solar atinge a Terra há mais de 50 horas
Uma persistente corrente de vento solar, com rajadas de mais de 750 km/s, está atingindo a Terra há mais de dois dias e provocando fortes instabilidades na ionosfera, auroras polares de longa duração e instabilidades em equipamentos de geolocalização em baixas frequencias.
![]() Imagem do satélite SDO, da NASA, mostra o enorme buraco coronal registrado no comprimento de onda do ultravioleta extremo. A anomalia geomagnética é provocada pela expansão de um grande buraco coronal geofetivo, ou seja, apontado para a Terra, que praticamente dobrou de tamanho desde a última sexta-feira, 21 de abril. Como consequência, a velocidade do vento solar que escapa da estrela saltou dos tradicionais 450 km/s para 750 km/s durante algumas rajadas. As imagens feitas pelo satélite de observação da dinâmica solar, SDO, mostram que este buraco coronal está caminhando para extinção e em cerca de dois dias estará praticamente no limbo da estrela.
Devido à persistente instabilidade da ionosfera, o índice KP chegou a atingir o nível KP=6 por quatro vezes. De acordo com relatos fornecidos por radioamadores, a propagação transoceânica sofreu diversos blecautes de radiofrequência. Equipamentos de geolocalização que utilizam baixas-frequências (VOR, NDB) ainda sofrem com a instabilidade. ![]() Status da atividade solar em 24 de abril de 2017
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