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Sábado, 27 jan 2007 - 18h19

Mancha solar deve provocar novas tempestades nos próximos dias

As imagens captadas pelo satélite europeu Soho mostram que uma nova mancha solar já está despontando no limbo esquerdo do Sol e poderá causar diversas explosões com conseqüente Ejeção de Massa Coronal nos próximos dias.

Conforme o Sol rotaciona sobre o próprio eixo, a mancha, batizada de 940, fica mais evidente. Dados recebidos nesta manhã mostram que existe 30% de probabilidade de flares solares de classe M para as próximas 24 horas. Esse número sobe para 35% quando o prognóstico se extende para 48 e 72 horas.

Explosões de alta intensidade de classe X também são possíveis mas os cálculos mostram que a possibilidade de ocorrerem é baixa, da ordem de 10%.

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Um flare ou rajada solar é uma explosão que acontece quando a energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada. As rajadas produzem então um pulso muito forte de radiação que abrange uma grande parte do espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios-gama. Como conseqüência dessas explosões de energia temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço com velocidades que superam a marca de um milhão de quilômetros por hora

As rajadas solares são classificadas de acordo com seu brilho, vistos dentro do espectro de raios-x, que vão de 1 a 8 Angstroms. Existem 3 categorias de rajadas. As rajadas do tipo X são intensas e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. As rajadas da classe M são de intensidade média e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de clase M. Por fim existem as rajadas de classe C, que são menores e pouco perceptíveis aqui na Terra.


Tempestades geomagnéticas
A maior parte das partículas altamente carregadas, que foram ejetadas pelo Sol, são desviadas quando chegam próximas à magnetosfera da Terra. No entanto, parte dela consegue furar o bloqueio e atinge as camadas superiores da atmosfera.

Na atmosfera superior as partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação no comprimento de onda da luz visível e que são atraídas aos polos pelo campo magnético do planeta.

Esse efeito luminoso é chamado de Aurora (foto ao lado).

Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras, que recebem o nome de boreais quando ocorrem próximas ao polo norte e austrais quando se dão próximas ao pólo sul.

Normalmente as Auroras ocorrem próximas a 60 km de altitude

Para acompanhar as previsões de explosões solares e ver as imagens do Sol em tempo quase-real, o Apolo11 mantém a página de Atividades Solares, que pode ser acessada clicando aqui.

Foto: Imagem enviada na madrugada deste sábado pelo satélite europeu SOHO de observação solar mostra a mancha 940 um pouco avançada do limbo esquerdo do Sol. A foto foi feita no comprimento de onda de 6768 Angstroms, que dá maior destaque às manchas. Na seqüência vemos a 940 captada pelo astrofógrafo Dave Tyler, nos EUA, também na manhã de sábado. A mancha tem aproximadamente o tamanho do planeta Júpiter.

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