Por Rogério Leite

Capítulo 18

As coordenadas selenográficas e o descanso dos astronautas na Lua

A missão ja dura 121 horas e o primeiro a ser despertado pelo centro de controle em Houston é o astronauta Michael Collins, em órbita da Lua. Após os cumprimentos habituais, Collins é informado pelo capcom Ronald Evans que os vetores de aproximação ainda estão sendo calculados e que em breve seriam repassados a ele.


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Cerca de 40 minutos depois é a vez da tripulação que está na Lua ser acordada e cumprimentada. Os relógios marcam 10 horas da manhã de 21 de julho e nas próximas quatro horas uma bateria de checagens será feita antes da decolagem do Módulo de Comando.

Por diversas vezes o funcionamento dos softwares de acoplamento P22 e P57 são verificados pelos astronautas. São eles os responsáveis pelas manobras de alinhamento e acoplamento das naves na órbita lunar, corrigindo através de pulsos de radar a posição do Módulo de Comando e plataforma de alinhamento do Módulo Lunar. Até aquele momento a missão era um sucesso absoluto e uma falha de localização e posição de acoplagem era algo completamente fora de cogitação.

Da mesma forma que os grande navegadores do Século 16, os astronautas da Apollo 11 também utilizaram a estrelas para se guiarem. Fixos no céu, os pontos agiram como verdadeiros marcadores celestes de posição, permitindo que os diversos ângulos medidos com auxílio de um sextante alimentassem os computadores das naves e do centro de controle. A despeito de toda a tecnologia envolvida no projeto Apollo, as estrelas Capella, Rigel, Navi e Altair foram as grandes damas de companhia, que orientou os astronautas nas fases mais críticas de toda a missão.


Foto: Cena capturada por Neil Armstrong mostra a Terra quase no zênite. Durante toda a missão os astronautas se basearam na posição dos astros para determinar sua posição na Lua e no espaço. Crédito: Nasa.



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