Quarta-feira, 2 fev 2005 - 10h10
300 abalos são sentidos na costa do Equador e população teme grande terremoto
Nos últimos onze dias, centenas de tremores estão sendo registrados em alto-mar, na costa equatoriana, levando medo à população, que desconfia que um grande terremoto está por vir.
Esse medo tem fundamento. Segundo Hugo Yepez, diretor do instituto geofísico da escola Nacional Politécnica do Equador, essa seqüência de abalos não é normal. "Essa área é capaz de produzir grandes terremotos. Terremotos fortíssimos". Ao redor de 320 tremores, todos maiores que 4.0 graus Richter, estão sendo sentidos desde o dia 20 de janeiro na região próximo ao Porto de Manta, na costa do Equador. Se você acompanha os sismogramas disponibilizados pelo Apolo11 já percebeu isso. Todos os dias são reportados eventos naquela região, que podem ser visualizados através dos sismógrafos disponíveis. O Porto de Manta, é um garnde centro comercial e balneário, e é o segundo maior porto do país depois de Guayaquil, e desde 1999 tem sido utilizado como local estratégico por forças norte-americanas no combate ao narcotráfico.
Em 1942, um poderoso terremoto de 7.9 graus Richter atingiu a cidade de Guayaquil, mas não causou vítimas. A FAA, o departamento de aviação dos EUA, impôs restrições de vôo ao redor de 2.500 metros de distância do vulcão, localizado a 770 km a sudoeste da capital, Ancorage. Não foi observada queda de cinzas na vizinha cidade de Perryville, onde vivem 110 pessoas e localizada a 35 km ao sul. O vulcão Veniaminof é um dos maiores e mais ativos vulcões no arco das Aleutas e já entrou em erupção pelo menos 12 vezes nos últimos 200 anos, de acordo com o observatório. Em 2002 e 2004, ocorreram eventos de liberação de cinzas, iguais aos verificados agora. Outro vulcão agitado é o monte Spurr (foto acima), uma montanha de 3.650 metros a 130 km de Ancorage. Pequenos terremotos que se iniciaram durante o verão se intensificaram nas últimas semanas. A atividade inclui emissões de calor, que criou um lago após derreter a neve e o gelo próximo ao topo. A última vez que Spurr entrou em erupção foi em 1992, mas essa e outras erupções partiram de um cone no flanco sul da montanha, ligeiramente abaixo do cume. As atividades atuais estão ocorrendo diretamente abaixo do topo, que não entra em erupção há pelo menos 5 mil anos. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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