Segunda-feira, 17 jul 2006 - 06h14
Atualização 10h22 - O Ônibus espacial Discovery pousou às 10h14 (Hora de Brasília), conforme planejado pelos engenheiros de vôo da NASA. O pouso, tranquilo, marca o final da missão STS-121 do ônibus Espacial, após 12 dias no espaço.
Foto: Ônibus Espacial pousa na pista de cabo Kennedy, na Flórida. Caso não seja possível o pouso no momento calculado, a Discovery terá uma segunda chance de aterrisagem às 11h50 (Horade Brasília)
Perdendo velocidade, a nave tende a perder altitude, aumentando o atrito sobre as altas da camada da atmosfera. Esse processo é conhecido como reentrada na atmosfera, e é um dos momentos mais críticos de toda a missão, somente comparável em risco aos 8 minutos iniciais do lançamento. Durante a reentrada, a temperatura do corpo da espaçonave atinge mais de 1500 graus centígrados. Essa temperatura é isolada por milhares de pequenas placas de cerâmica e silica, que revestem a parte inferior do ônibus espacial. O nariz e bordos de ataque da nave são protegidos de forma mais cuidadosa, já que produzem maior atrito e consequentemente mais calor. A elevada temperatura aquece os gases ao redor da espaçonave e os incandesce. Essa incandescência é conhecida por plasma e ocorre devido à ionização das partículas dos gases. Essa ionização bloqueia as ondas de rádio e impede a comunicação da nave com os controles de terra no momento da reentrada.
Foto: Astronautas Stephanie Wilson, especialista de missão da STS-121 e o piloto Mark Kelly, flutuam no compartimento central da Discovery. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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