Quarta-feira, 17 abr 2019 - 10h16
Por Rogério Leite
Ao final de 2018, o observatório de Mauna Loa, no Havaí, registrou o quarto maior crescimento de emissão de CO2 na atmosfera nos últimos 60 anos. O resultado revela a ineficiência das políticas públicas voltadas à diminuição dos gases do efeito estufa no planeta.
O CO2 é de longe o mais importante dos cinco principais gases do chamado efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono e ozônio. De acordo com o relatório produzido pela NOAA, a concentração de dióxido de carbono - CO2 - cresceu 2.87 ppm (partes por milhão) em 2018, saltando de uma média de 409.92 ppm, observada até 1 de janeiro de 2018. Esse incremento é o maior já observado desde 1958. As medições também revelam algo bastante emblemático: dos quatro maiores recordes observados nos últimos 60 anos, três deles aconteceram nos últimos quatro anos.
Concentração de CO2 desde 1960 até o ano de 2018 Nas últimas duas décadas, a taxa de aumento foi aproximadamente 100 vezes mais rápida do que os aumentos naturais anteriores, como os que ocorreram no final da última era glacial, entre 11 mil e 17 mil anos atrás.
Ali, as observações começaram a ser feitas em março de 1958, quando o cientista David Keeling, na época ligado ao Scripps Institution of Oceanography, começou a medir o CO2 atmosférico. O gráfico resultante das análises de Keeling passou a ser chamado de Curva de Keeling. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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