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Segunda-feira, 9 nov 2009 - 12h53

Astronautas registram tempestades no horizonte brasileiro

Normalmente, as imagens de satélites meteorológicos mostram as frentes frias e áreas de tempestades sobre o território brasileiro de um ponto de vista bastante distante e quase vertical, o que torna impossível distinguir detalhes das camadas das nuvens. No entanto, vistas obliquamente as cenas se tornam bem diferentes e revelam texturas e formas que ajudam os especialistas a compreender melhor a formação das nuvens.


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A foto mostra uma pitoresca linha de tempestades e numerosos padrões circulares de nuvens formadas sobre a Floresta Amazônica e foi registrada de 320 km de altitude pelos astronautas da Expedição 20 da Estação Espacial Internacional, ISS. A cena foi tomada de um ângulo bastante oblíquo e permitiu revelar a fina camada de atmosfera no horizonte da Terra, abaixo da qual se desenrola toda a vida do planeta.

A região captada pelos astronautas inclui um grande padrão semicircular de nuvens de tempestades do tipo cumulonimbus em diferentes estágios de desenvolvimento, também captada pelo satélite geoestacionário GOES-12 20 minutos antes da passagem da ISS, vista na foto ao lado.

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Os distintos padrões circulares são formados provavelmente pelo "envelhecimento" das tempestades, quando estruturas em forma de anel se formam durante os estágios finais da tormenta, à medida que seu centro desaba.

Outro elemento facilmente distinguido na imagem é a silhueta tortuosa dos meandros do Rio Madeira e do lago do Acará, no município de Manicoré, atingidos pelos raios de Sol que rebatem diretamente contra a câmera a bordo da ISS, provocando um reflexo conhecido como sunglint.

A cena também mostra claramente uma grande pluma de fumaça na área inferior da foto, provavelmente causa por foco de queimada na região.


Fotos: No topo, imagem captada pela Expedição 20 do interior da Estação Espacial Internacional no dia 6 de outubro de 2009. No detalhe, imagem recebida do satélite GOES-12 mostra o local da cena, visto de uma altitude de 36 mil quilômetros. Crédito: Nasa/JSC Gateway to Astronaut Photography of Earth/NOAA.

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